terça-feira, 25 de abril de 2017

SEGURANÇA PUBLICA

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terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

O adeus a veia Yvone

O adeus a veia Yvone
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Com um par de trilhos de ferro e aço, ela criou um par de filhos, dando rumos paralelos às suas vidas, engenharia e advocacia. Conquistou vitórias e administrou minas. Com a ausência prematura de seu companheiro, tornou-se necessário dobrar suas fibras. Foi mãe, pai e outros parentes necessários em uma nova condição de seguir uma vida sozinha. Estendeu suas amizades e veios parentescos a personagens que não faziam parte da casa.  Teve outros filhos e outros netos por estima e consideração, sem laços de sangue mas com laços de amizades.


Trabalhou em uma fábrica de peças íntimas, localizada no subúrbio onde morava, próximo a uma linha de trem de nome Leopoldina, e a grande pedra de nome penha, com uma igreja lá em cima. Depois foi para outras praias, como Freguesia e Copacabana, deixando de ser suburbana.


Das imediações da sua morada, perto praça do Carmo foi trabalhar na rua do Carmo. Encerra sua história de vida no memorial do Carmo. E agora ela parte da estação como um trem. para um destino na linha do horizonte, deixando passageiros na estação para uma despedida,


Sua última imagem deixada nas redes sociais, ela sentada em um banco decorado com azulejos portugueses, resgatando suas origens, A dona Yvone, uma boa viagem até sua nova morada. Uma estação da qual ainda não temos notícias.


RN 28/02/2017
Roberto Cardoso

sábado, 11 de fevereiro de 2017

Quero ver Carlos Eduardo rebolando na Prudente! E Robson rebolando na Salgado!

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É Carnaval !
Quero ver Carlos Eduardo rebolando na Prudente!
E Robson rebolando na Salgado!
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Dizem que brasileiro só começa a trabalhar, depois que o carnaval passar. E depois que o carnaval passar, governador e prefeito podem começar a trabalhar. O governador já terá brincado de secretário de segurança, com as confusões de Alcaçuz. Fez inclusive declaração da razão da rebelião, justificou o motivo dos presos se rebelaram. E o cara tira onda de sabido. Será que tem um grupo de inteligência a seu serviço?

E o prefeito já terá brincado de secretário de turismo e secretário de cultura, por ter apontado a dedo as atrações na cidade, seus convidados para cantar, dançar e pular o carnaval em Natal. Adora um pão e circo. Já mandou fazer e veicular propaganda de Natal, para aumentar a sua própria autoestima.

Depois do carnaval será a hora de começar a trabalhar. Mostrar que conhecem o estado e a cidade. Mostrar que são cidadãos munícipes. Mostrar que conhecem um linguajar local, quando ao dirigir um carro, rebolar para esquerda ou para a direita, ao fazer uma conversão em uma esquina, ou fazer uma rebolada total ao fazer um retorno. Prudente de Morais uma rua no município de Natal. e Salgado Filho o nome de um trecho da BR que corta a cidade.

"Você só é universal quando conhece o seu quintal"
Prefeitos não conhecem sua cidade e governadores não conhecem os seus estados. Basta observar Natal/RN. Ninguém vê Carlos Eduardo e Robson Faria, atravessando uma rua, andando em uma calçada, para observar as vitrines. E nem rebolando na avenida, quando erra o caminho.

11/02/2017

domingo, 15 de janeiro de 2017

O Zé da Lona #partiu

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O Zé da Lona #partiu
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Um dia ele chegou para ajudar na administração da Lona Cultural Renato Russo, ou simplesmente Lona da Ilha. Um aparelho da prefeitura, como preferia dizer, o Marcelo. E com simplicidade chegou o Zé, com sobrenome Antonio. Cabelos brancos e compridos, corpo um tanto franzino. Ninguém sabia muito sobre sua origem e seu passado. Mas demonstrava conhecimento e segurança em suas palavras. Era simplesmente Zé ou no máximo Zé Antonio. Estava sempre disposto a ajudar tocar a administração da Lona. E como todo mais velho, tinha conhecimentos e conselhos para dar aos novos administradores.

Na Ilha (do Governador) fez amigos e parceiros; formou amigos e alunos. Tinha algumas turmas de formação em teatro. E talvez tenha feito outros estilos de turma. Conhecia todas as Lonas da cidade. Tinha conhecidos na secretaria de cultura da prefeitura. Faz um tempo que não o vejo, e por mais tempo estou afastado da Lona. Agora a Lona está cheia de buracos. Tal como a anterior, está abandonada.

Tudo indica que sua grande faculdade de conhecimento e formação do Zé foi a vida. Paralelo à vida nas ruas e nos palcos, foram os livros que leu; os artistas com quem teve contato. Em escritórios, camarins e coxias, ele fez acampamento para acordar no trabalho, para ele não tinha tempo fechado.  A cada novo artista a se apresentar na Lona, ele tinha um breve histórico para contar. Fatos que presenciou e fatos que lhe chegaram. Ele vivia o mundo da arte.

Aos poucos ele foi abrindo as cortinas e contando a sua história; era escritor, artista de palco e ativista. Era um artista na vida e na arte. E com o facebook e a velocidade das informações, chega uma nota do seu falecimento. E da mesma forma de sua chegada, a nota chega sem muitas informações dos últimos dias que antecedem o fato. Mas chega com muitos comentários na postagem. Perdemos um amigo, um artista, um mito, um ídolo. Deixa lembranças e saudades.

Conheci o Zé na Lona da Ilha. E sempre imaginei o Zé interpretando um Papai Noel, um Papai Noel bem tropical. Bermuda longa na cor vermelho e camiseta regata branca, um boné vermelho. Ele gostava de bonés. Tênis vermelho e um meião branco, com uma faixa vermelha na borda; bem do seu estilo. Cabelo branco e barba branca ele já possuía. Chegaria na Lona em um skate, com uma mochila nas costas, logicamente vermelha. Distribuindo sorrisos e presentes. Mas não aconteceu tal fato.

Agora o Zé se foi. Nunca comentei com ele o citado Papai Noel. Só citaria a ideia se estivesse mais perto e pudesse cobrir os custos da produção. Na época, a direção da Lona tinha uma limitação de ideias, só pensavam no falecido Renato Russo, adoravam gente morta. Cantavam suas músicas vestidos de luto, se diziam legionários, tentavam fazer uma reforma. Tinham aversão a novas ideias.  

E o Zé com seus cabelos brancos tinha uma mente aberta. Dizem os esotéricos que a brancura dos cabelos é sinal de iluminação. E agora com certeza o Zé terá seu nome lembrado em uma das salas, da Lona, tal como tem Renato Russo.


Em 15/01/2017
Entre Natal/RN e Parnamirim/RN



terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Era uma casa portuguesa com certeza

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Imagem:https://www.google.com.br/search?q=casa+portuguesa&biw=1093&bih=534&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwjlue7WlJTRAhWDTJAKHUi1D1kQ_AUIBigB#imgrc=VGnvw8jeefcLgM%3A

Era uma casa portuguesa com certeza
Era uma casa portuguesa com certeza. Era com certeza, uma casa portuguesa
PDF 795

Não lembro mais se havia duas rosas no jardim, se existiam já não existe mais. Os que ali chegavam, não entravam pela porta social, entravam pela via de serviço, pois faziam parte daquela casa, eram considerados como filhos. Chegavam mesmo a levar broncas, da matriarca daquela casa, a Dona Yvone.

E o cheirinho de alecrim estava substituído por cheiros do Boticário, quando surgia uma nova modalidade de perfumar o corpo, perfumando o ambiente. Era naquela casa que os amigos faziam os últimos retoques para então, sair para uma balada. E o cheiro do Boticário se espalhava pela casa. A lembrança da época das lambadas. A partidas saiam daquela casa, com a volta no dia seguinte, na responsabilidade de chegar com o pão e o jornal. A imagem de um santo em azulejo, poderia estar no alto da fachada. Não se olhava para o alto, o destino era o interior da casa.

As paredes não eram caiadas, já que estavam sempre bem pintadas. Duas mulheres no comando da casa, providenciaram para que a casa estivesse sempre muito bem cuidada e sempre asseada. A casa tinha o comando de Maria Inês e a que era chamada carinhosamente de véia Yvone, pai e mãe daquela casa, onde Inês fazia par com Manoel. Eram os Alves Gomes.

Outras Marias também frequentavam casa; Walter grande e um Walter pequeno. Tinha gente de bairros distantes e de querências fora dali, com a presença constante de um gaúcho. Havia inclusive um par de gregos, e duas ou três primas. Beijos e abraços estavam sempre a espera. Angélica e Leopoldino, também fizeram parte da história. Todos da COMASA eram próximos. Regina e Solange faziam estadia.

Se alguém ao chegar, alguma comida fumegava na tigela ou no fogão, logo era convidado a sentar à mesa. Nas festas de final de Ano, era naquela casa, que os amigos ocultos se articulavam, e ali aconteciam as trocas de presentes. Na mesa da ceia, a gastronomia portuguesa estava sobre a mesa. Da bacalhoada à rabanada; das frutas secas ao arroz com polvo. Pão e vinho sobre a mesa.  Era com certeza uma casa portuguesa.

O Sol reinava muito além da primavera, com raios incidentes em uma piscina. E uma caipirinha, em um frasco de boca larga, e com tampa, era sempre preparada, bem gelada para suportar o Sol. Circulava como um cachimbo da paz, e por outras vezes flutuava. Por algumas vezes junto à piscina acontecia um churrasco. Ali aprendemos a dosar o Cloro, e controlar um Ph; aspirar, drenar, decantar e filtrar. Nem tudo era diversão, houve muito aprendizado.

Não há como esquecer de uma festa Dark, certa vez que a matriarca havia viajado. Sem a presença da véia Yvone para reclamar de todos vestidos de preto e das tochas acesas em volta da piscina, com as luzes apagadas. Mas logo a festa foi se reduzindo, a partir do momento que os vizinhos chamaram a polícia, reclamando do barulho.

Naquela casa, aos sábados pela manhã, era o dia da mulherada contratar os serviços de manicures. Rodadas de partidas de buraco, sueca, mexe-mexe, mau-mau, aconteceram naquela casa, de tarde ou de madrugada. E também não dá para esquecer de um cardápio de madrugada, onde não participava. Descobrimos depois na casa de Leila e Denise. O ataque na dispensa e na geladeira, terminou com cerveja e cream cracker.

Foram saberes e sabores oferecidos por aquela casa. A casa ficava em um grande quintal, começando no Galeão e terminando no Bananal.


Era com certeza, uma casa portuguesa

Em 27/12/2016

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segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Hidrocidadania no rodeio

Hidrocidadania no rodeio
A participação da água nas vaquejadas
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Imagem: https://www.google.com.br/search?q=vaquejada+politicos&biw=1242&bih=606&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwicn4KhtsvQAhWFQ5AKHYkXClYQ_AUIBygC#tbs=isz:l&tbm=isch&q=gado+pasto&imgrc=aquxrCa9geB9WM%3A

Já faz tempo que o termo  hidrocidadania é um domínio público. Basta fazer uma investigada na internet. Um domínio público sob o ponto de vista do direito, como a propriedade intelectual, e um domínio do ponto de vista da natureza, sendo o homem um produto dela. E conforme o texto anterior Sobre água e cidadania: Hidro+água = Hidrocidadania* podemos chegar na questão das vaquejadas, onde procuram dar o título de expressão cultural de um povo, mas não justifica a sua permanência, como a prática de um esporte, admitindo uma prática e uma contínua existência. Assim como a luta em arenas, lugares onde prisioneiros eram jogados ao leões, devem estar apenas na literatura, são coisas do passado. Torturas e ditaduras permanecem na história, sendo inadmissíveis suas continuidades e perpetuações.

Os animais criados, citados como atividades agrícolas e pecuárias para fins econômicos, são animais condenados a uma prisão perpétua, com direito a água e uma ração diária, terminando em pena de morte, sujeitos aos maus tratos durante suas existências. Já existem animais rastreados, do seu nascimento às carnes em cortes, expostas em bandejas dos supermercados, onde é possível conhecer suas vidas e suas histórias, pagando seu preço.

E homens bem apresentados, de terno e gravata, sem sinais de suores na testa, ou manchas no suvaco (a vulgarmente conhecida axila). Com serviço de água é café. querem em ambiente fechado com ar condicionado, protegidos do sol e da chuva, decidir o que é e o que não é cultura, o que deve e o que não deve ser preservado como cultura de um povo. Não querem deixar suas zonas de conforto, ao ficarem sentados definindo e criando as leis, sem olhar suas posturas. Querem se transformar em ícones folclóricos. Alguns com o rabo preso por luvas dotadas de pregos, já não tem mais como fugir, ou se jogam ao chão ou se entregam aos que mandam no jogo, com argumento de cultura e criação de empregos, que aumentam suas fortunas. Com a falta de competência de criar leis que produzam empregos, entregam suas rédeas, admitindo os seus cabrestos, de pessoas ocultas.

Hydrocidadania acontece desde as primeiras viagens do homem, a partir do momento que passa ser nômade. E apontamos o primeiro exemplo na Bíblia, quando Adão e Eva foram expulsos do paraíso. Com o castigo de Deus, o casal precisou encontrar água e alimento, teve que sair em busca de outras terras para procurar um abrigo. Assim como na caverna de Platão, o casal do Éden precisou ver e entender o que acontecia do lado de fora. Fora da caverna, fora do paraíso, e em uma linguagem atual, fora da zona de conforto, E assim aconteceu com Noé, mudou de lugar levado pelas águas das chuvas. Em sua arca havia um conhecimento. Um conhecimento de animais que em casais procuraram abrigo da chuva. E com casais, Noé pode dar continuidade ao seu conhecimento, promovendo novas crias, uma nova criação, preservando famílias. Noé com uma arca embarcou seus parentes, promovendo a primeira hidrocidadania, escrita na história, protegendo seu grupo, ao sabor das águas das chuvas . A anterior foi a de Deus oferecendo o Éden para Adão e Eva, surgindo como um primeiro exemplo, podendo ser copiado. Deus não cobrou sua autoria intelectual e arquitetônica do jardim criado. Um local fornecedor de conhecimento.

No Tratado de Arquitetura de Vitrúvio, já eram estudados e conhecidos os usos das águas: As melhores condições de localização das cidades; a importância dos materiais e suas potencialidades; exposições ao frio e ao calor; a questão da salubridade; as interferências da arborização no ambiente; o avanço das construções; lugares de um poço; o planejamento das casas e das cidades; os benefícios dos banhos. Enfim um tratado de arquitetura e urbanismo, bem antes de Cristo (27 a.C.), supostamente dedicado a um imperador, um governante do povo.

Com a instalação de cidades, o homem precisa de um local para produzir alimentos e alimentar os que moram na cidade. E animais são criados com a finalidade de servir de alimentos. Uma herança da igreja que fazia experimentos com animais, sobrando cadáveres e carcaças. E assim foram criados os açougues, como uma alternativa de dar fim as carnes de animais que serviam de experiência.

Nota: Um fato citado de um livro, poderia requerer uma citação da fonte, livro e/ou autor; data da publicação e etc. Mas quando o conhecimento se incorpora ao conhecimento de outro, passa a fazer parte do seu conhecimento adquirido, não requer mais citação. A não ser que o texto seja colocado na íntegra. A citação é muito exigida em artigos científicos para que outros possam avaliar o conhecimento do autor e criticar suas fontes. A linguagem científica não passa de um estilo literário, criando regras, para que autores não sejam esquecidos .Perpetuando o que é chamado de conhecimento científico. Até uma simples nota deveria seguir regras de diagramação e de formatação, como tamanho da fonte e recuo do texto. Regras que determinam um poder sobre a intelectualidade de outro.

Uma experiência antiga, citada na Bíblia, ao oferecer um sacrifício a Deus. Experiências para identificar as condições do ambiente, em relação a permanência do homem, segundo Vitrúvio. E o homem aprendeu a consumir carne. A carne que sobrava dos sacrifícios, dos animais imolados. Portanto não justifica causar sofrimentos, enquanto a carne está viva, se ela tem uma finalidade que justifique uma vida. Não se justificam vaquejadas, touradas, rodeios, farras de bois, e outras práticas denominadas como culturas ou esportes. O homem é inventivo, e inventou danças e músicas folclóricas, que lembram a presença do boi.

Aos olhos de Deus o animal pode ser um alimento, não devendo sofrer sacrifícios para um divertimento. Aos olhos do espiritismo e da psicologia. o divertimento pode causar traumas e karmas, influenciando aquele solo, dotado de karma, manchado de sangue; pode transmitir pela genética e por comportamentos. Aos olhos da ciência, isto não é atitude de um povo evoluído e civilizado. Seriam cenas e comportamentos de povos primitivos, ainda muito longe de promover uma civilização. E aos olhos da medicina veterinária e da tecnologia da indústria de alimentos, sabe-se dos hormônios e ácidos distribuídos na carne, na musculatura, em momentos de stress. Aos olhos do direito, a sociedade e as leis devem sempre evoluir, sem haver retorno de ideias primitivas. O primitivo do direito é o direito à vida, a preservação das espécies.

Os rodeios e as vaquejadas só produzem lucros e divertimentos para grupos pequenos e específicos. Já foi o tempo que usava-se as olimpíadas para treinamentos de guerras. E as vaquejadas como disputas para um treinamento, para lançar e pegar o gado no pasto, em grandes áreas abertas. Crianças assistindo e participando, tem a oportunidade de preservar os atos. A modernidade já tem saber e conhecimento para fazer criações em áreas cercadas, com informação e tecnologia.  Sem a necessidade do laço, das esporas, dos arreios e dos cabrestos. Basta saber tocar do gado, e sem uso da eletricidade com espetos energizados.

A partir do momento que o homem causa ou provoca uma devastação ou uma alteração no ambiente nativo, ele cria uma dívida com a natureza. A dívida de providenciar alimentação e abrigo aos animais que naquele ambiente viviam. Para criação de gado, grandes áreas são desmatadas para produção de milho e soja, transformada em ração. Um gado em pé representa um percentual de área devastada e um grande consumo de água. Outros países com falta de água e ausência de espaço são grandes incentivadores da agricultura e pecuária, economizando seus espaços. Aumentando seus lucros, com implementos e defensivos agrícolas; vitaminas e nutrientes adicionados à ração. Ao final impõem regras para exportação, e criam novas raças. E podem estar envolvidos na permanência de vaqueiros, que lidam com o gado e se divertem como bichos. Os políticos brasileiros estão sempre em países estrangeiros, para fazer seus conchavos, com dinheiro produzido com o suor do povo. Nunca se sabe o que acontece em portas fechadas, podem vender o país com porteira fechada.

O homem é o único animal que não se insere na natureza, excetuando-se os índios que convivem e fazem parte dela. Ao mudar de ambiente e modificar o ambiente, o homem procura água e alimento. Os saberes e os sabores que aumentam o seu conhecimento. O mundo já aponta uma nova direção com mudanças de hábitos para recuperar o planeta, salvar sua própria vida. as regras do momento. São a reciclagem e aproveitamento melhor do que está disponível, como a redução do consumo de água, preservando ela limpa. A água onde começa a vida. Redução de produtos poluentes, contidos em defensivos agrícolas, que contaminam o ambiente, as plantas e os animais, objetivando um lucro. E no final ainda vendem remédios, para promover curas das doenças adquiridas.

Os chineses tão criticados por seus produtos, já partiram na frente criando indústrias de produtos com baixa qualidade e menores durabilidades. Produtos que até podem promover maiores lucros, mas estão em um ponto de proximidade da natureza, para que possam ser mais rápido deteriorados, com menores tempos de que produtos antigos, que tinham maior durabilidade. Mas em compensação podem levar muito mais tempo para serem desintegrados, retornando de volta à natureza.

A sociedade é soberana, tem mais poder que o estado. E os governantes precisam ter discernimento para enxergar o futuro. Não dá para enxergar a cidade em gabinetes fechados e carros com vidros escuros. Precisam voltar a Kant para entender o espaço.



Em 28/11/2016
No paquiderme norteriograndense,
lembrando o Elephante de Shiva e a Batalha na Avenida Roberto Freire

Roberto Cardoso (Maracajá)
Reiki Master

Karuna Reiki Master

domingo, 27 de novembro de 2016